quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Viandante

Dos meus alvéolos aos bagos de pó bailarinos.
Anseio-te aqui dentro.
Como amor, amante e de meu corpo, viandante!

Em cada trinca na minha carne,
Quero boatos orvalhados e soalheiros.
Fragrâncias antípodas e nativas,
Como só tu sabes amalgamar.

Quero autenticar a poeira de aquém no teu suor,
Saborear nas tuas palavras sublimadas o que não vi.
Saber-me ininterruptamente ao pé de ti.

2 comentários:

  1. Definitivamente. és um talento e pronto!
    Adorei esta torrente de palavras vestidas de sentimento. Lindo.
    Parabens
    (cada vez sinto mais orgulho em ter "trabalhado" contigo)
    Beijinhos com muita ternura
    Ricardo

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  2. Bem, que elogio, fico assim sem palavras, só posso dizer obrigada.
    Este poema não é muito a minha linha, gosto de tudo de rompante, como sai sem grandes rendilhados, este foi pensado, escolhi palavras, alterei, experimentei e gostei do resultado final.

    Obrigada mais uma vez,

    Abraço

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