segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nevoeiro de Laboreiro

Hoje viajei por entre vapores.
Fiz parte de uma narrativa,
onde se combinaram medos e amores.

De cada vez que o nevoeiro se ia,
no retrato era um apaixonado que se via.

Porém, quando tudo se escondia na túnica branca,
vinha o medo, vinha o pranto...

e um vulto supliciado que se desvendava na fotografia.

Castro Laboreiro
3 de Março de 2007

7 comentários:

  1. Que o nevoeira se dissipe e fique visível um amor perfeito.


    L.B.

    ResponderEliminar
  2. Sim, o nevoeiro vai e volta... felizmente dura pouco e é envergonhado :)

    **

    ResponderEliminar
  3. adorei o poema, uma forte expressão escrita.

    ResponderEliminar
  4. Uau!
    Lindo, fantástico. Gostei mesmo muito.
    Parabens.
    Adoro Castro Laboreiro. Nos meus tempos de menino e moço acampei lá (pertinho do cemitério...). Recentemente estive uns dias na Branda da Aveleira (19 Kms de Castro Laboreiro). Claro que fui lá novamente, matar saudades.
    Gostei muito de te ler.
    Beijinhos
    Ricardo

    ResponderEliminar
  5. Obrigada Ricardo, tb adorei Castro Laboreiro... e agora que espreitei umas coisinhas antigas fiquei com vontade de lá voltar!

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  6. Bonito e satírico, com humor, às vezes negro, mas humor salva a vida. Gostei.

    ResponderEliminar