quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mana

O ontem passou taciturno.
Não me falou…
Nem de morte nem de sonho.
Acabou-se só.

O anteontem foi lutuoso.
Pesou-me…
Morreu alguém muito meu.

Foi-se nela metade da minha história.

A do tempo dos sonhos,
Da quadra das quimeras e devaneios.
De quando tudo era sôfrego e sempre pouco.

Dói. Martiriza. Ofende. Decompõe…
O mundo que foi nosso.

Hoje guardo-te em sonho.

Sem comentários:

Enviar um comentário