segunda-feira, 8 de junho de 2009

Carne

Gosto dos teus cabelos de metro salgados.
Sais do mar temperada,
Com os mamilos espetados nos triângulos molhados.

Meço a tua carne.
Faço contas...
O meu abraço sobra na tua cintura,
Mas não chega para laçar as tuas ancas.
Generosas ancas!...

Não...Não fales.
Sabes que eu não-falo.
E prefiro beber o teu suor às tuas palavras.

2 comentários:

  1. O grafismo da tua visceralidade, tão palpável como a carne que medes, inunda-me os sentidos a cada palavra, cada letra. (Obrigado)

    ResponderEliminar
  2. Obrigada eu por tamanho elogio! *

    Parabéns pelo Lago Mudo

    ResponderEliminar