Subo, desço, sento-me no terceiro de nove degraus.
Na parede as minhas mãos encontram, de olhos fechados, o rasto distinto pelo tempo. Como encaixam bem, são sempre as minhas sozinhas.
No chão, os degraus descobrem-se onde os grãos de pó se casam em descontraída poligamia… As minhas pegadas robustas calcam e desenham o pó celibatário. Ficam marcadas.
Depois de mim, alguém passou. Sei-o pela parede, pelo seu murmurar amedrontado, que me faz reparar num rasto de mãos que não é meu.
No chão, pés limpos que repisam as pegadas já marcadas, não ficam registados. Alguém subiu a minha escada anonimamente.
Absurdo este… comodidade talvez? Pisar unicamente onde alguém já pisou.
Apanho-o ao descer.
Na parede as minhas mãos encontram, de olhos fechados, o rasto distinto pelo tempo. Como encaixam bem, são sempre as minhas sozinhas.
No chão, os degraus descobrem-se onde os grãos de pó se casam em descontraída poligamia… As minhas pegadas robustas calcam e desenham o pó celibatário. Ficam marcadas.
Depois de mim, alguém passou. Sei-o pela parede, pelo seu murmurar amedrontado, que me faz reparar num rasto de mãos que não é meu.
No chão, pés limpos que repisam as pegadas já marcadas, não ficam registados. Alguém subiu a minha escada anonimamente.
Absurdo este… comodidade talvez? Pisar unicamente onde alguém já pisou.
Apanho-o ao descer.
as tuas palavras parecem dançar e quem te lê não pode fugir ao ritmo delas. :)
ResponderEliminarEntre as subidas e as descidas, não pares minha qurida amiga. Dá mais de ti. Sê um sumarento fruto que mata a sede das palavras.
ResponderEliminarVai ao encontro do eco de quem procura,
fica bem num dia de palavras mal coradas de Sol.
josé movilha
Não pares minha querida amiga. Tens sentimento, percebes o vento, não te é estranha a linguagem dos passáros. Onde andas tu?...
ResponderEliminarNão me equeço do teu gentil contacto.
Fazes-nos falta!... Vem e não demores.
Do amigo
josé