Subo, desço, sento-me no terceiro de nove degraus.
Na parede as minhas mãos encontram, de olhos fechados, o rasto distinto pelo tempo. Como encaixam bem, são sempre as minhas sozinhas.
No chão, os degraus descobrem-se onde os grãos de pó se casam em descontraída poligamia… As minhas pegadas robustas calcam e desenham o pó celibatário. Ficam marcadas.
Depois de mim, alguém passou. Sei-o pela parede, pelo seu murmurar amedrontado, que me faz reparar num rasto de mãos que não é meu.
No chão, pés limpos que repisam as pegadas já marcadas, não ficam registados. Alguém subiu a minha escada anonimamente.
Absurdo este… comodidade talvez? Pisar unicamente onde alguém já pisou.
Apanho-o ao descer.
Na parede as minhas mãos encontram, de olhos fechados, o rasto distinto pelo tempo. Como encaixam bem, são sempre as minhas sozinhas.
No chão, os degraus descobrem-se onde os grãos de pó se casam em descontraída poligamia… As minhas pegadas robustas calcam e desenham o pó celibatário. Ficam marcadas.
Depois de mim, alguém passou. Sei-o pela parede, pelo seu murmurar amedrontado, que me faz reparar num rasto de mãos que não é meu.
No chão, pés limpos que repisam as pegadas já marcadas, não ficam registados. Alguém subiu a minha escada anonimamente.
Absurdo este… comodidade talvez? Pisar unicamente onde alguém já pisou.
Apanho-o ao descer.